O EIXO CENTRAL É O ESPELHO DA ALTA DE LISBOA!

Esta manhã, quando me deslocava para Alvalade, encontrei o trânsito cortado entre a zona da carris e a parte norte da área das Calvanas, para realização das obras do troço entre a 2ª circular e a Rua Melo Antunes, conforme consta do placard afixado no topo norte da Av. Nuno Krus Abecassis.

Tudo isto seria normal se antes da alteração ao trânsito, tivessem sido colocados os respectivos sinais de trânsito, o que não aconteceu. Verifiquei que os mesmos ainda andavam a ser colocados, depois do trânsito cortado.

Sinceramente, neste País já nada me admira mas estas coisas deviam ser tratadas com alguma antecedência, até por respeito e consideração pelos automobilistas que tão maltratados têm sido no que diz respeito aos acessos rodoviários à Alta de Lisboa.

Por outro lado, o Eixo Central que já devia estar concluído, ficamos agora a saber que o prazo de execução desta empreitada é de 18 meses! Estamos a falar de uma pequena parte do Eixo Central!

Por este andar, quantos anos mais vai demorar a sua inauguração?

Em Portugal funciona tudo ao contrário. Senão vejamos: Por toda a Europa, a construção de centros urbanos tipo Alta de Lisboa, obedece a regras bem definidas: 1º é feita a legalização dos terrenos, 2º fazem-se os aterros e constroem-se as vias de acesso, 3º constroem-se os equipamentos, 4º constroem-se as habitações, 5º Identificam-se as Ruas; 6º habitam-se as casas.

Já imaginaram como se procede em Portugal? 1º fazem os aterros, 2º constroem as casas, 3º habitam-nas, 4º constroem equipamentos, 5º constroem os acessos, 6º identificam as ruas.

De facto, é inacreditável a forma como está a ser construída a Alta de Lisboa! Há casas habitadas há quatro anos e as ruas ainda não têm nome, com todos os problemas que tal situação acarreta aos moradores. Será que a Comissão Municipal de Toponímia tem em conta os transtornos que causa às pessoas?

Deixe um comentário